A noite cai, e em vão
eu espero pela razão
De tudo ser assim,
de tudo afastar-me de ti.
Tudo passa, tudo muda
eu continuo comigo
Diferente depois do que vivi
Mas igual sem ti aqui.
O fogo corrói, destrói;
depois da beleza e paixão
que mostram um esplendor que dói
antes da solidão.
A escuridão da noite
assusta-se com a luz,
o consumo da vida
com que a chama seduz.
O mundo continua
impávido e sereno
face à floresta nua
que o fogo vai corroendo.
Seduz-me outra vez
com esse encanto teu,
pela adrenalina, talvez;
ou desilusão dos estragos teus.
Leva-me contigo
Na eterna dança da tua revolta.
Arrasta-me que eu deixo-me ir comigo
Sem nínguem para me trazer de volta.
No tempo da MINHA revolta
Tu trouxeste-me luz,
Paz, solidão e fuga remota
Agora já ninguem me conduz.
Eu fiz este poema, e eu própria não consifgo perceber bem o que para aqui vai....é uma pequena mistura de muito do que me vai na alma neste momento... podem comentar, gostava eu própria que me ajudassem a perceber.